sexta-feira, 3 de julho de 2015

Dia 18 - Hollywood - Museu da Morte

No domingo às 11h eu tinha que sair do Hostel e ir para o outro. Eu ia para o Banana Bungalow de Hollywood e lá o check-in era só às 14h, mas tem onde deixar as malas e depois voltar. No Hostel de Santa Monica tinha um cartãozinho de um pessoal que chama The Hostel Hopper. São motoristas locais que transportam o pessoal de hostel pra hostel, ou para aeroporto e etc. Mais rápido de ônibus e mais barato que táxi. Aí liguei e agendei (no dia anterior) para me buscarem em Santa Monica e me deixarem em Hollywood. Afinal, já estava cheia de malas. Fiz o check-out e o motorista veio no horário certinho.



Um rapaz descolado, e como ele só estava levando eu no domingo fomos conversando pelo caminho. Eu fui perguntando da cidade, e conversando sobre viagens. Ele é músico e a esposa é figurinista de algum programa de tv em Los Angeles. E em paralelo ele faz esse trabalho de motorista. O percurso era uns 22km e o preço já é fechado antes, é meio que padrão, ficou $18.


Cheguei no hostel quase 12h. Tem 2 Banana Bungalow, o que eu fiquei é na Hollywood Blvd. Na calçada da fama mesmo. Deixei as malas numa salinha e fui dar uma volta pelos arredores já que teria que esperar pra fazer o check-in. 
Fui comer num lugar que parecia bem legal, chamado Popeye´s. Comida de Louisiana, tinha uns combos com camarão empanado, mac&cheese, pão de queijo (do jeito deles né). Adorei as opções do cardápio e a comida também era bem legal, massss MUITO APIMENTADO. Pra mim pelo menos. Gente, como esse povo gosta de pimenta. O molho, o camarão, tudo tinha pimenta. Aí tinha um mendigo doidinho lá dentro e ficava falando com todo mundo. Dei pra ele o que sobrou e o refri, que é gigante também. Ele ficou feliz e disse que não comia a dias (deve tá cracado, sei lá). 

Depois fui voltando no caminho pro hostel, e vi um brechó gigante. Me segurei, mas não aguentei, tive que entrar. Chama Iguana Vintage Clothing. É um galpão gigante, e tem em cima e embaixo. Tem coisas de épocas e roupas usadas mais novas também. Fantasias, filmes, muita coisa mesmo.



Fiquei doida mas tive que me conter porque era minha última semana nos States e minha grana tava curta. Compre umas camisas, meias, um corpete. Só de promo. Em outro post no futuro coloco foto das coisas que comprei se tiver paciência.
Claro que tirei foto com a estrela da calçada da fama, mas só perto do hostel da Lucille Ball:


Do outro lado da rua tinha o museu da morte, Museum of Death. Fui visitar, não é barato, $15. Mas pra quem gosta de coisa freak é um passeio legal. Não pode fotografar nem filmar lá dentro. E só maiores de 18 podem entrar, as cenas são fortes.
É uma casa com várias salinhas, a primeira é a sala dos psicopatas, então mostra recortes de jornais e objetos dos maiores assassinos conta a história deles, vídeos e documentários também. Tem a parte sobre as guerras, torturas, funeral, canibalismo, taxidermia, tudo relacionado a morte. Tem uma sala que fica passando uma compilação de vídeos de mortes e uma sobre o GG Alin. Ah claro, tem uma sala sobre o Charles Manson. Enfim, quem curtir é bem legal e curioso. Tinha vários góticos lá e heavy metals. 



Ahhh e se você for dessa pegada mais trash, tem um city tour só de tragédias. Você visita só lugares macabros onde pessoas foram mortas e etc. Não, eu não fui, por falta de tempo mesmo. Segue o panfleto:


Então fui pro hostel fazer o check-in. Pessoal super simpático e solícito. Esse hostel é beeeem mais barato do que o de Santa Monica e muito mais legal. Curti bem mais. Escolhi um quarto compartilhado feminino com COZINHA! E a programação deles é bem legal, com noite do videokê, imagina se não amei?!




Então como já era tarde, tomei banho e fui aproveitar o jantar de domingo. Macarrão com molho de cogumelo. Não lembro quanto era, mas era barato. E comia a vontade também.
Uma amiga brasileira que estava estudando em Santa Barbara, estava em Los Angeles nesse final de semana. E ela disse que estava perto de Hollywood. Fui encontrá-la num pub perto do hostel. No meu quarto naquele dia só conheci uma Taiwanesa e uma francesa. A francesa era au pair em Chicago eu acho. E ela queria muito sair, badalar. Aí falei pra ela que ia num bar mas não ia ficar até tarde. Se ela queria ir. E ela foi comigo. O inglês dela com sotaque francês era muito engraçado. Mas super gente boa.
O pub que fomos chama 33 Taps. Legalzinho mas nada demais.


 Gabs amiga do Street Dance: é nóis!


Sandra, a francesa 




Nenhum comentário:

Postar um comentário