sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Dia 5 - Punta Del Leste - Bye Bye!

Chegou o dia da partida, sábado. E eu fiquei encucada que não comprei tudo o que eu queria na lojinha de souvenir, porque na hora que fui passar, não tinha mais dinheiro e tive que deixar umas coisas, mas principalmente um objeto que eu amei pra dar pro meu irmão: um abridor de garrafa e imã do Luis Suárez. Era um item que não tinha visto em nenhum outro lugar. Eu PRECISAVA!
Pra quem não sabe, o Luiz Suárez é um jogador de futebol uruguaio que tem mania de morder as pessoas. Inclusive foi expulso da última Copa porque mordeu um italiano no jogo. E o abridor era hilário, porque se abria a garrafa com a boca dele. Resumindo: eu queria acordar, sacar dinheiro e comprar isso antes de ir embora.
Tomei café, falei pro Fabio que eu ia lá correndo e voltava. Saí 9h30 mais ou menos. Cheguei lá no Itaú e o caixa só abria às 10h. Fiquei vendo o mar até às 10h, cheguei lá ainda tava fechado, fiquei louca. Foi quando eu vi um cara, também brasileiro, entrando num caixa do lado escrito Banred. E vi que tinha todas as bandeiras. Então fui lá e era tipo um banco 24h. Saquei pelo cartão de crédito, depois vem na fatura com a taxa por saque, em torno de R$17. Fui correndo atrás da loja. Era uma loja sem sinalização e cheia de coisas, não tava achando de jeito nenhum. Comecei a andar a Gorlero inteira e avisando o Fabio. Na segunda vez que andei a Gorlero, achei a loja. Tinha muitas araras de roupas na frente por isso não achava. Comprei e saí voando.
O Fabio já estava me mandado mensagem dizendo que o cara da van chegou lá e ia embora. Quando virei a esquina, gritei: Cheguei! E então me esperaram, mas eu cheguei 10h57! Porra! O cara chegou antes e a culpa é minha? O Fabio já estava nervoso com o cara e fomos embora. Íamos chegar super cedo no aeroporto.




Luis Suárez


Chegamos cedo no aeroporto, 12h mais ou menos. O vôo era 14h50 eu acho. Nem o guichê da Latam tava aberto ainda. Depois de um tempo vimos uma movimentação, era a fila se formando antes do guichê abrir. Gigante. Mas depois foi rápido. Eu ainda tinha alguns pesos e passando o pré embarque fui ver o que dava pra comprar com aquele dinheiro... tipo 100 pesos, ou seja, nada..rs
Até que achei um chocolate que dava certinho. Comi bem depois no trabalho e nossa, que delícia de chocolate. Super cremoso, chama Haas.



A viagem foi até mais rápida dessa vez. Super tranquila. Chegamos em Guarulhos, comemos no 
Carl´s Jr. e pegamos o ônibus pra ir embora até o metrô Tatuapé. De lá peguei lotação pra minha casa e o Fá pra dele.


Chegando em casa, meus pais não estavam mas minhas chaves estavam dentro da mala. Liguei pra eles e já estavam chegando. Fiquei na porta até chegarem porque eu não ia ficar abrindo mala no meio da rua. Bateu preguiça. 
Apesar da viagem ter sido super curta, vale a pena conhecer lá. Gostei muito e na próxima vez que eu for, vou com dinheiro e ficar num resort, chega de quarto com goteira...rs

Dia 4 - Punta Del Este - Playa Mansa

Bom, no dia seguinte o plano era conhecer a outra praia, a praia do Rio de La Plata. Na verdade, as águas se misturam, entre doce e salgada, mas na Playa Mansa, não tem ondas, a praia assim como o nome já diz também, é mansa. A água também é gelada, mas como estava calor dava pra entrar e ficar um pouco.







Nessa praia não alugamos guarda-sol, como chegamos cedo, umas 9h30, tinha lugar tranquilo embaixo da passarela de madeira, onde fazia uma sombrinha bem fresca. Além disso era perto do banheiro químico, que por sinal, segundo meu namorado, é o mais limpo do universo. Lá, tem 1 funcionário pra cada par de banheiro químico que quando a pessoa sai, ele varre, tira a areia e dá um limpada. E tem pia dentro. Todas as praias deveriam ser assim. Muito limpa.
Não vimos pessoas alugando guarda-sol mas deveria ter mais pra frente, só vi os funcionários dos hotéis mesmo que davam pros hóspedes cadeiras e guarda-sol.
Depois da praia, passamos no mercado do Porto, pois o Fabio queria comprar algumas coisas e fomos pro hotel. Depois eu queria ir no Crêpas, comer aqueles crepes gigantes.
Fomos lá e eu pedi um que agora esqueci o nome, mas era um nome italiano, que era queijo, tomate e manjeiricão, que por sinal tive que googlar pra saber que era albahaca.
Lá sempre é lotado, mas fui no meio da tarde e até que não demorou muito, e é bem gostoso mesmo, acho que o preço era UYU 250.











Depois fomos ver o museu do automóvel, que não conseguimos ver em Montevideo e estava em Punta. Primeiro que é mal sinalizado, senão fosse minhas pesquisas a gente nunca ia achar, e é bem perto da Av. Gorlero. É um salinha pequena que você entra, paga UYU 200 e desce uma escada que te leva para uma garagem enorme com vários carros.
Localização: El Museo “La Antigua Estación”  de Gorlero y Calle 30 está abierto de martes a domingo de 18 a 24 hrs.  El costo de la entrada es de $ 200 ( con 50% dto jubilados y socios ACU). Niños gratis. Que achei no site do Minicipio de Punta Del Este.













Vale a pena conhecer o museu. Depois voltamos pro Hotel pra tomar banho, porque nessa noite eu ia comer num restaurante de verdade. E também íamos comprar as lembrancinhas para levar. Fomos primeiro comprar os presentinhos, eu não costumo gastar muito nas viagens mas sempre gosto de souvenirs, aliás, eu AMO souvenirs.
Comprei algumas coisinhas, mas não tudo porque fiquei sem dinheiro e o Fabio comprou doce de leite e alfajores. Na Gorlero mesmo.








Essas foram algumas coisinhas, mas comprei mais um monte de treco. Depois eu queria jantar no El Pobre Marino, que já tinha visto algumas resenhas dizendo que tinha o preço e a comida boa.



Chegamos lá e estava cheio mas tinha lugar pra sentar. O lugar é pequeno mas muito aconchegante. Os preços realmente são bons comparados a vários lugares de lá. Eu pedi um macarrão com frutos do mar e o Fabio pediu empanadas de frutos do mar. Os pratos vieram bem rápido e a comida é muito boa mesmo! Se eu tivesse ficado mais dias, com certeza teria comido lá mais vezes. Depois fomos pro hotel, pois marcamos com o motorista da van que leva pro aeroporto às 11h.







quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Dia 3 - 05/01 - Punta Del Este - Playa Brava

No terceiro dia íamos à praia COM CERTEZA! Acordamos, tomamos café, então seguimos pro meu roteiro. Fomos conhecer o farol, igreja da Candelária, Praia dos Ingleses, Sereias, tudo ali perto do hotel e depois seguir para a Praia Brava. 
O farol fica bem em frente à igreja de Nossa Senhora da Candelária que é a padroeira de Punta del Este. No farol não dava pra entrar, não sei se algum dia abre ou se é particular mesmo. Mas na igreja dá pra ver tudo, é bem simples e aconchegante.




Além disso tem algumas sinagogas por lá também, no sábado antes ir embora vi vários judeus caminhando até elas. Inclusive o prefeito é judeu também.
Bem na ponta da península, tem a Playa de Los Ingleses, que é onde ficam as esculturas Las Sirenitas, das sereias, que antes eram 5 e agora só restam 2 e olhe lá, tudo deformadas, não sei se pelo tempo e o mar, ou por depredação. Essa praia não é para banho, tem muitas rochas, assim como a próxima: Playa el Emir. 








Depois seguimos para a Playa Brava, que começa ali na escultura dos Dedos. Chegando lá tem cadeiras e guarda-sol para alugar, alugamos só o guarda-sol, preço por volta de R$40. Mas tava um puta sol, então não tinha como. E comprei um chapéu também, por R$30. A praia é bem agitada, mas mesmo assim a gente consegue andar e curtir o mar. 
O mar como o próprio nome diz é bravo. Nesse dia estava bem agitado, com muitas ondas. Ondas pequenas porém os surfistas se divertiam lá. 






 




Eu tinha levado um lanche que comprei no mercado, de frango a milanesa com alface, que dizia na embalagem que era "ideal para praia". Então comi esse lanche lá e depois voltamos pro hotel. Depois de sofrer em Montevideo, decidi que íamos fazer o city tour de Punta. Mesmo porque eu queria muito ir na Casapueblo, e pra chegar lá sem carro é impossível praticamente. Tem que pegar um ônibus para Maldonado e de lá pegar outro e andar mais 2km a pé. E táxi além de caro não tem muito, tem que chamar por telefone pra voltar por exemplo. Então o que mais compensa é pagar em torno de R$80 o city tour e aproveitar tudo de uma vez.





Fui até o solário ver como era a vista e a famosa piscina que não é piscina. Em todas as resenhas do hotel, as pessoas falam que se decepcionaram com a piscina, que é muito pequena etc. Mas eu vi que eles não chamam de piscina, e sim de hidro. É uma hidro grandinha só pra se refrescar. Não é piscina. Mesmo assim, não entrei, porque apesar do calor e do sol, lá em cima venta demais.
Tomamos banho e fomos na praça dos hippies, onde tem um ponto de informações turísticas para saber onde pegar o city tour. Era direto na rodoviária. Você chega lá e compra no único balcão que tem de tour, da agência AGT. O preço é em dólar $25 e aceita cartão. Você volta 10min antes da partida dele, no nosso caso às 16h e te chamam pelo nome. É uma van.
Equanto não dava o horário fomos num mercadinho lá do lado comprar mais algumas coisinhas pra beber e comer e ficamos nos bancos da rodoviária esperando.
A Casapueblo é o ponto final do city tour, onde vemos o pôr do sol lá. 

Roteiro:
Neste tour com 4 horas de duração, visite os mais populares pontos turísticos e bairros de Punta del Este, incluindo o farol, o porto e o calçadão da enseada Brava com suas reluzentes praias. Confira as casas dos ricos e famosos durante um passeio pelas áreas residenciais de San Rafael, Golf, Rincon del Indio e Beverly Hills, repleta de espetaculares mansões.

Visite o bairro de La Barra com suas fantásticas praias, pontes ondulares e lojas exclusivas. Esta capital de Maldonado possui um vasto legado histórico, incluindo a catedral, o parque El Jaguel, a Zona Pinares, a península Punta Ballena e a Casa Pueblo, endereço do famoso artista chileno Carlos Paez Vilaro. Este tour particular também inclui uma visita guiada opcional ao ateliê de Carlos Paez Vilaro, onde você pode desfrutar da Cerimônia do Pôr do Sol, um emotivo poema escrito e recitado por Paez Vilaro.

Fotos:



 Ponte Ondulada em La Barra

Loja de souvenirs Canoa Quebrada em La Barra 

 
Loja de produção artesanal de peças de lã uruguaia











Simplesmente amei a Casapueblo, as artes do Carlos Páez Vilaró, inclusive, que ele gateiro assumido. E tinha gatos andando livremente por lá. O lugar é fascinante, a arquitetura orgânica com umas maluquices e a vista é linda realmente. Vale muito a pena ir, a entrada é paga, não lembro agora o preço mas acho que era em torno de R$25... $8.
Parece um labirinto lá dentro. Além do museu e restaurante, se você tiver grana pode se hospedar no hotel deles. Resumindo: faça o city tour.
Chegamos na rodoviária em torno das 20h30. Fomos para o hotel e estávamos decidindo onde jantar. Então eu falei que tinha lido em alguma resenha e dica que o restaurante do cassino Conrad muitas vezes tem melhor custo benefício do que os de fora. Então fomos pra lá. É uma caminhadinha até ele, porque é na Playa Mansa, mas dá pra ir a pé tranquilo.
Chegando lá, mó clima ostentação, mas como já tinha ido pra Las Vegas nem me intimidei e fui entrando. Tinha fila de espera de 1h30 mais ou menos. Aí fui olhar o cardápio, tudo em dólar: ME POUPE. Quando vejo preços em dólar já desanimo. E não tinha nada em conta não. A resenha que eu li não era de classe média pelo visto. O jeito era afogar as mágoas no jogo! Já que estava ali entramos no cassino, o Fabio nem quis jogar, disse que não tem sorte no jogo. Eu já fui logo trocar 100 pesos...rs Deu 3 dólares uahauahaua Joguei naquelas máquinas caça-níqueis. Até cheguei a ganhar mas não podia parar...rs
Não pode tirar foto lá dentro mas tiramos antes de nos avisarmos.


Agora de volta à nossa queria Av. Gorlero ver algo pra comer. No caminho passamos pelo prédio do La Vista, que é onde tem um restaurante lá na cobertura que gira e você toda a vista da península. No térreo é uma espécie de Lord´s com vários jogos. Mas não fomos ver a vista, só xeretamos.
Ele entrou no Il Mondo Della Pizza, um lugar que lembra muito o Habib´s pela bagunça, lotação e diversidade de pratos. O cardápio é enorme e tem pra todos os gostos e bolsos. Tem combos de hambúrgueres, chivitos, massas, etc. O Fabio quis pegar um prato para 2 que chamava algo como Entrecot Relleno. Filet Mignon recheado com um monte de coisa. O preço era em torno de R$110,00. Achei salgado, mas deixei ele escolher.
O prato chega bem rápido e é gigante! Um bagulho de ogro. Não era bife recheado que eu pensava, o bife era tipo o pão de hambúrguer e o resto todo no meio. Em baixo tinha maionese, depois batata frita, depois 1 bife, presunto, queijo, bacon, uns outros trecos, mais 1 bife pra fechar e em cima 2 ovos fritos. Segue foto abaixo:


Com certeza dava pra 3 pessoas, a comida é bem pesada. Mas achei bom, bem gorduroso mas bom. Parece rango de quem tá na larica. Depois fomos pro hotel.