sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Dia 2 - 04/01 - Montevideo

Acordamos cedo na quarta-feira e fomos tomar café, pois iríamos fazer um bate-volta para Montevideo. O dia amanheceu nublado e ventando. Aliás, lá sempre venta muito, é sempre bom levar uma blusa. O café da manhã do hotel é bem servido, superou as expectativas depois da goteira..rs Tinha café, suco, leite, chocolate, iogurte, frutas, pães, frios, etc.



De lá seguimos na Av. Gorlero, até o final que já sai na rodoviária de Punta Del Este. Pertinho do monumento dos Dedos. Compramos a passagem para o próximo ônibus e fomos das uma volta nos arredores. A passagem foi UYU$ 272 (mais ou menos 30 reais). Aproveitamos que tava vazio o monumento de Los Dedos e fomos tirar foto, porque depois é impossível. Ele fica muito cheio.


                           vista da rodoviária                          passagem para Montevideo

Los Dedos

A viagem dura 2 horas até a capital. E é bem tranquila, o ônibus é super cheiroso e confortável. Pelo menos o da empresa COT.



Chegamos em Montevideo umas 11h30 mais ou menos. E a primeira coisa que íamos fazer é comprar um chip para ter internet no celular. Na rodoviária mesmo tem uma loja da Antel, que é uma operadora de lá, no fundão. Você compra o chip por 65 pesos e carrega 100 pesos no plano pré-pago. Acho que o nome do plano é BAM100. Faz tudo no balcão deles e se precisar de ajuda para ativar também pode pedir. Meu celular é um moto g3, foi simples, coloquei no SIM2, e fui nas configurações para desabilitar o SIM1 e habilitar os dados. Foi simples mas demorou pra pegar o sinal. Ficava sempre com "!". Mas depois de um tempo começou o sinal normal.


Já estava com fome e aproveitei pra comer algo, fui no Mc Donalds porque era barato no momento. Os preços do Mc são bem parecidos com os daqui. Mas o cardápio tem bem menos lanches. Peguei um Chicken Crispy Bacon (tirei o bacon pq não gosto). Não tinha Mc Chicken, que é Mc Pollo. Na Argentina tinha. O refrigerante do combo é menor que o daqui. Meio controverso isso já que lá em vários lugares quando pedia refrigerante já vinha a garrafa de 600ml ou 500ml. Mas o lanche tava ok.



O combinado com meu namorado era que o roteiro de Montevideo seria dele, afinal, ele que fazia mais questão de passar por lá. Fomos ver o City tour na rodoviária, estava em torno de R$80, meu namorado achou caro então pegamos um Uber até a porta da cidade. No Google Maps não tinha os trajetos de transporte público, fiquei procurando nos sites das empresas de ônibus e também eram bem confusos e sem explicação.


Montevidéu nasceu como uma colônia espanhola, sendo um encrave militar estratégico. Suas muralhas foram erguidas cerca de 1741 e derrubadas em 1829. Ainda há restos visíveis da fortificação ao longo da rua Bartolomé Mitre, a rambla portuaria e a rambla sur (a Rambla é a avenida costeira).

No norte e no sul, as muralhas confluíam em baluartes chamados cubos, dos quais resta o cubo sul. No entanto, o principal ícone da cidade antiga parece ser seu portal, chamado Puerta de la Ciudadela, que ligava a pequena fortaleza amuralhada e a cidade colonial através de uma valeta e uma ponte levadiça. Na atualidade, esse portal liga a Ciudad Vieja e o Centro da cidade de Montevidéu. - Fonte: Descubrí Montevideo



Plaza Independencia - Mausoleo Jose Artigas

Havia só um lugar que eu queria ir em Montevideo, me metendo no roteiro do meu namorado que era a loja Queen of Pain. Pesquisando muito na internet, queria achar algum lugar de compras mais rock´n´roll, alternativo, tipo a galeria do rock ou a bond street de Buenos Aires. Mas não achei. Se alguém souber me fale, please. A única loja que encontrei foi essa. E por coincidência estávamos bem pertinho e passamos em frente! A loja é pequena e abarrotada de coisas legais, principalmente as bolsas. Uma mais linda que a outra. Mas não é Brás nem 25 de Março, é o mesmo preço que lojas alternativas e fashion daqui. Tem bastante coisa diferente. E claro, tive que comprar umas coisitas. Comprei uma bolsa da Liquor Brand por 650 pesos, uma bolsinha de dinheiro do Grumpy Cat 290 pesos e um patch gigante do Red Hot que amo, não lembro o preço.





Foi bom eu ter comprado a bolsa porque já estava calor e eu não aguentava mais carregar a blusa. De lá fomos a pé até o Mercado do Porto. No caminho vimos a Igreja Matriz de Montevideo. 



O Fábio queria comer empanadas em um lugar específico que tinha pesquisado chamado Empanadas Carolina. Todos diziam que eram muito boas e de preço bom também. Depois de uma caminhadinha, chegamos no Porto. Várias coisas pra turista, vários restaurantes, uns bem caros até. Chegando na porta da Carolina, estava fechada. Fechava às 16h e eram 16h10. Fuém. Perguntei se ele queria comer algo, afinal só eu tinha comido no Mc. E ele queria muito uma Parrilla. Mas não achou nada que o agradou no Mercado. Enquanto isso, comprei um sorvete de sabor duplo, metade laranja e metade morango. Baratinho, da marca Conaprole.



 Rio de La Plata





Já era 17h e estávamos "perdidos" no roteiro. Foi então que eu vi um ponto de ônibus turístico e saí correndo pra perguntar. Eu só via saída no City Tour, pois estávamos a pé e sem tempo. Já tinha encerrado, só no dia seguinte agora. Fuém 2. Falei pro meu namorado qual seria o próximo passo, aí ele disse que queria ir num lugar de parrillada que chama La Pulpería, mas ainda era cedo, só abria às 19h. Então ele decidiu pegar um Uber até a Av. 18 de Julio e ir até o mirante de Montevideo. Chegamos lá e já estava fechado. Fuém 3. Aí ficamos andando pela avenida sem rumo, até que eu vi que tinha o museu do automóvel ali perto e ficava até às 19h. Chegando lá eles disseram que na temporada o museu fica em Punta Del Este. Fuém 4. Nisso sentamos um pouco lá e ficamos pensando no que fazer. Aí meu namorado já ficou stressado, e com razão, porque nada que ele tinha planejado a gente tinha conseguido fazer. Eu disse pra ele comer algo, porque estava muito tempo sem comer também, então achamos um lugar de empanadas e entramos. Empanadas Las Cibeles. Lugar simples com atendimento muito bacana e segundo o Fabio, as empanadas eram ótimas. Ele gostou mais da assada do que da frita. Enquanto ele comia, eu procurava sites com rotas de ônibus para irmos para La Pulpería, que fica no bairro de Punta Carretas. 

doidinho conversando no ônibus

Eu via na rua muitos ônibus pra Punta Carretas. Foi então que eu achei um site, de um aplicativo que chama Cómo ir, da prefeitura de Montevideo. Nesse site eu consegui traçar as rotas. E vi um ônibus que pegava bem na rua que nos deixaria do lado da parrillada. Saindo do Las Cibeles, fomos pegar a ônibus Punta Carretas. O ônibus é do mesmo fabricante que os nossos, então é tudo igual, e o preço era 30 pesos. Descemos em frente quase à La Pulpería. Estava fechada, eram 18h30. Aí o Fabio disse pra darmos uma volta, mas mesmo assim achei muito estranho porque pra um lugar que abriria em 30min estava sem ninguém e muito fechado. Em todo caso, fomos dar uma volta. Lá perto tinha o shopping Punta Carretas, ficamos um pouco lá e voltamos.
Eram 19h20. Estava fechado. Pronto, era só o que faltava, tinha falido o troço ou sei lá. E todo mundo até os locais falavam bem do lugar, meu namorado tava sem acreditar. Perguntamos para umas vizinhas do lugar e disseram que eles estavam de férias até dia 15/01. Fuém 5 (já estou perdendo as contas da buzina de perdedor). Aí eu falei pra ele, que parrillada era o que mais tinha naquele lugar que poderíamos tentar ir em outras ali perto, porque desde o dia que eu inventei essa viagem ele falava em comer isso. Dá-lhe Google, fomos em mais 2 lugares do Google e estavam fechados. Depois fomos em um numa esquina, estava aberto, porém a parrilla eram pratos separados e a brasa só ia começar a pegar depois das 20h. O Fabio se encheu e disse que não queria mais comer essa merda. Aí depois que se encheu fui eu, chamei o Uber e fomos pra rodoviária. Compramos a passagem e eu comprei um lanche lá tipo uma pizza com massa de pão grossa de presunto, queijo e muito molho. O Fabio disse que parecia uma lasanha. Porque eu já estava com fome de novo. Ele beliscou um pouco. 
Montevideo nos irritou muito, deveríamos ter feito o city tour e pronto. E o dia não acabou por aí.
Chegamos em Punta de novo umas 21h30. Lá em temporada tudo fica aberto o tempo inteiro, sem stress. O mercado por exemplo, fica até 0h. Falei pro Fabio que poderíamos comer a parrilla lá, onde ele escolhesse. Aí ele disse que perdeu a vontade de comer isso aí passamos no mercado, ele comprou algumas coisas pra comer e fomos para o hotel.
Chegamos 0h, podres de tanto andar e stress. Chegando no quarto a porra da goteira estava maior e pingando na cama. Tipo, arrumaram o quarto e empurraram a cama mais pra lateral pra goteira não pegar massss a goteira aumentou. Fuém 6. Ahhh, aí já fiquei louca. Isso já era algo inadmissível. Nem arrumaram o troço, só arrumaram a fechadura. Desci lá e falei com o zelador, expliquei que reclamamos na noite anterior e queria outro quarto. Ele fez umas ligações, foi bem solícito e pediu para que fôssemos ver o quarto 309 pra ver se queríamos mas que o único problema era que a tomada do banheiro não estava funcionando e nem o ar. Meu querido! Só não quero dormir no molhado, isso é pedir muito?!
Quando chegamos no 309 era totalmente diferente. Não cheirava mofo, tinha 2 camas de casal, tava limpinho, as toalhas eram boas. Na mesma hora fizemos a mudança. E ainda levei um móvel do 409 pro 309 pra apoiar minha mala. Pra fechar com chave de ouro.
Finalmente tomamos banho e dormimos. Esse sim foi um dia de presepadas.

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