quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Dia 3 - 03/01 - Buenos Aires - Palermo Viejo e Palermo Soho

No dia 3 tínhamos um roteiro longo o dia todo. Queria ir para Palermo que eu não conhecia.Tomamos café num restô na rua Florida mesmo, chamado Il Barista Restó. Pedi um tostado (misto quente no pão de miga, parede um pão de fôrma mais leve ) e um suco de laranja natural. O Fabio pediu uma promo de café e medialunas. Sempre quando alguém pede café já trazem um copo de água. Para a minha surpresa, o tostado eram vários triângulos desse pão com presunto e queijo quente. Não era apenas 2. Bem servido, local agradável e ótimo atendimento.



Depois fomos para o metrô, próxima parada estação Palermo. Queria ir nos Bosques de Palermo. Lá tem o jardim japonês, que não fui porque tinha que pagar e preferi ver o Rosedal. Que é lindo! Estava um tempo bem agradável e o jardim estava todo florido.
















É um lugar extremamente gostoso de ficar passeando e relaxando. E é só ficar andando que você vai achando outros parques e praças. Há vários ao redor. Veja o mapa:



De lá fomos para o jardim botânico. Pegamos um Uber porque no mapa tudo parece perto mas as distâncias são grandes pra andar no sol. Antes disso o Fabio quis comer um autêntico choripán de rua. Nada mais é do que um lanche de linguiça. Sem muito tempero, você que coloca no seu. Na saída do parque tinha uma barraca.



O Fabio estava empolgado para voltar ao jardim botânico depois de anos, disse que eu tinha que conhecer porque tinham muitos gatos lá. E gordos ♥
Chegando lá não vimos nenhum gato, estava muito estranho. Quando em um momento o Fabio viu uma tia da limpeza e perguntou dos gatos. Ela disse que uma espécie de ONG levou os gatos para castrar e serem adotados. Porque estavam procriando muito. Que no parque deveria ter no máximo 4 agora. Encontramos apenas 1, que estava nem aí pra nós dormindo.





Jardim Botânico

Como ainda era cedo e no Palermo Soho as coisas começam mesmo no fim da tarde e à noite, fomos para Belgrano numas lojas de games retrô que o Fabio queria conhecer. Não era muito longe de lá. Pegamos um ônibus até lá.


Super Retro Land

A loja chama Super Retro Land e fica numa galeria, senão me engano o nome da galeria é Rio de Janeiro. É uma lojinha beeem pequena mas o dono é super simpático e entendedor do assunto. Eu fiquei lá assistindo os Simpsons em espanhol enquanto o Fabio fazia as compras dele, não me pergunte o que ele comprou porque não entendo nada. Só sei que uma das coisas era um Game Boy transparente. Depois já era quase 16h, precisava comer, acho que minha pressão tinha caído um pouco com o calor. Comemos no Mc Donald´s mesmo.
Depois fomos para Palermo Soho. Tava tudo muito parado ainda, tomamos um sorvete na Iceland. Lugar super calmo, com wi-fi, bom atendimento, ótimo sorvete artesanal e tomada pra carregar o celular. Ficamos lá um pouco e depois seguimos para Palermo Hollywood. Do outro lado do trem. Tinha o Mercado das Pulgas que eu queria conhecer, que é um mercadão de antiguidades. Mas chegamos lá e já tinha fechado. Eu viajei na logística desses Palermos...rs




Depois voltamos pra Palermo Soho porque íamos encontrar um casal amigo do Fabio na frente do Burger Joint às 21h30 mais ou menos. E eu queria experimentar esse hambúrguer que em todas as resenhas dizem ser o melhor de Bs As.
Chegando lá o lugar é meio bagunçado e bombado. O cardápio fica escrito numa lousa em cima do balcão, você pega a fila, faz o pedido e chamam pelo nome. A decoração do lugar é bem punk, tudo pichado e tal. Mas o que incomodou mais foi a iluminação, é muito escuro. Tem umas áreas mais claras mas mesmo assim no geral é bem escuro por ser um lugar que você vai comer. Parece mais balada. As músicas são boas e alta, aí quando chamam seu nome eles ficam gritando e às vezes usam o megafone.
O lanche não tenho do que reclamar, é muito gostoso mesmo. E você mesmo se serve de catchup e mostarda. Apesar do lanche e música ótimos não é um lugar que fico muito à vontade pra comer, achei muito escuro, ainda mais que eu cismo com barata, etc. Pra paquerar parece bom...rs




De lá encontramos os amigos do Fabio e fomos para um bar. Fomos ao Erik Bar, um bar perto dalí com temática Vicking que tem como principal produto as cervejas artesanais. Eu não tomo cerveja então não posso opinar. Eu bebi vodca com suco de laranja. Estava bom. Ficamos conversando e a esposa do amigo dele (Checho da banda Scarponi), era estilista também, a Vicky. Mesmo no portunhol nos entendíamos bem. E mostrei alguns lugares que queria ir e falei que não tinha feito a logística certa da Palermo. Ela me deu a dica pra voltar lá no sábado porque tem a feirinha com vários designers novos e tudo fica mais aberto. Anotado!


Então lá pra meia noite eles nos deram carona até nosso hostel. Ficamos um pouco no bar do hostel e fomos dormir.

no Fusion bar, do hostel, caipirinha de morango




segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Dia 2 - 02/01 - Buenos Aires - Centro

No dia 02 acordamos e fomos comprar toalhas porque nós dois esquecemos de levar. No hostel até alugam se precisar, mas tinha uma promoção numa loja em frente chamada Arredo. Uma toalha grande e uma de rosto por 199 pesos (+- R$34). Comprei esse conjunto e o Fabio disse que se virava com a de rosto mesmo...okayyy. Tomamos café no hostel mesmo pra não perder tempo, 50 pesos por pessoa. O café da manhã nesse hostel é bem simples e básico. Tomei suco de laranja e comi pão com manteiga. Tem café, leite, frutas, cereais também. 



Decidimos que iríamos ficar pelo centro mesmo, pois teríamos que resolver a questão do chip pro celular, toalha, adaptador de tomada, etc.
Então compramos um adaptador de tomada em uma lojinha na Florida mesmo por 50 pesos. Era cedo e ainda não tinha camelô pra comprar deles. Depois fomos na loja da Claro comprar um chip, na Florida, mas nos mandaram ir na loja da Corrientes. Que por sinal só tinha uma pessoa atendendo e demorou pacas. Escolhemos um plano de 7 dias de internet, acho que 3GB por 70 pesos + o chip 40 pesos = $110 (+-R$19,30). Falando nisso, precisávamos trocar dinheiro. Na rua Florida tem as casas de câmbio e os câmbios paralelos. O Fabio trocou num câmbio paralelo que pagava R$0,30 a mais. Dentro de uma galeria, onde aqueles homens que ficam gritando "cambio, cambio" na rua chamam. É um risco porque rola muita nota falsa lá, mas como ele trocou lá e deu certo. Eu também troquei. Acho que foi na Galeria Flores se não me engano. Passando por lá vimos essa loja surreal, Tony Montana:


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Era uma loja nada a ver meio Brás mas o nome, banner e slogan ótimos.

Depois queríamos almoçar. No microcentro, onde estávamos, várias pessoas ficam na rua dando panfletos de parrillada. Vimos o melhor preço e no meu caso, não curto, então onde teria buffet também. Achamos um restaurante abaixo do nível da rua, Restaurante Tenedor Libre, na rua Lavalle. Na real nem sei se esse era o nome do lugar porque não tinha nada, mas no panfleto tava escrito isso. Era de uns chineses e tinha comida por quilo ou parrillada com buffet. Peguei por quilo. O lugar era bem simples e até meio trash. O banheiro é zuado, não vá. Mas a comida era boa e barata. Com refri gastei em torno de R$21.





Depois fomos para o metrô comprar o cartão SUBE (igual o Bilhete Único) e carregar. Você compra o cartão na bilheteria do metrô, $25 pesos e carrega lá mesmo ou nas máquinas de auto atendimento. Você vai lá e pede: "tarjeta sube y carga". Isso facilitou demais, porque quando fui em 2010, não tinha e pra pegar ônibus, por exemplo, só podia com moedas e não davam troco. Hoje com o cartão você pode pegar metrô, ônibus e trem.




E fomos para a galeria do rock de lá, que chama Galeria Bond Street. Fica na Av. Santa Fe, 1670. Pegamos o metrô da Catedral até a estação Callao. De lá andamos até o local, mas é uma caminhadinha. Aliás, a cidade é plana e as ruas são imensas, então não se engane com os quarteirões que também são imensos. Você acha que é perto e quando vê tá andando mais de 1km. 
Nós dois já havíamos ido lá nas outras vezes, mas sempre damos uma passada. A galeria é pequena e tranquila. É como se fosse uma mini galeria do rock, mas tem lojinhas bem bacanas. Eu tinha visto no facebook uma loja que queria ver, a The Retro Point. E foi lá o único lugar que compramos coisas. Meias e camisetas. Tentei passar o cartão e não passou. Parece que deu algum problema na máquina então lá foi mais um "efectivo" (cash).






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A imagem pode conter: 3 pessoas, xícara de café e bebida
Meias e canecas na loja The Retro Point


Loja infantil de rock, esqueci o nome

No caminho visitamos a livraria famosa que parece um teatro, El Ateneo. Muito linda mas estava muvuca demais lá. Muita coisa interessante mas caro também. Igual aqui. Vale pelo visual.




Depois aproveitando que estávamos perto da estação Callao, quis ir no Once. O Once é o Brás de lá.  É um bairro que tem algumas ruas principais com lojas de preços baixos. Eu fui na parte da Corrientes, que vai da estação do metrô Callao até a Pueyrredón. É só ir andando e olhando as galerias e lojinhas. Em 2010 também fui lá e comprei várias coisas em conta. Dessa vez foi bem frustrante porque eu não achei muita coisa legal, não achei o depósito de doces que fui na outra vez e quando eu gostei de um monte de coisa de uma lojinha, experimentei e tal, meu cartão não passou de novo. Achei estranho, porque já tinha tentando na Bond Street. Foi aí que uma vendedora disse que não estava passando master, apenas visa. Deu algum problema lá. E meus dois cartões habilitados eram master. Fora que tem vários lugares que não aceitam cartão. Enfim, deixei minhas coisas lá porque tinha gastado o dinheiro na outra loja e meu plano era gastar no cartão essas coisas.
O Fabio parou numa lojinha religiosa, santeria como chamam. E já chegou quebrando um boneco do Michael Jackson (sim tinha santinhos famosos também)...rs Ele foi pagar o dano e a mulher disse q não precisava que isso acontecia, etc. Foi bem gentil. E ele acabou comprando um santinho típico da Argentina o Gauchito Gil.


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Já cansados e podres eu ainda queria um sorvete. Voltamos para o microcentro e paramos na confeitaria El Vesuvio. Fui porque estava no roteiro também, uma sorveteria bem antiga e tal. E tava bem calor e claro. O lugar é beeem antigo, meio cheiro de mofo dentro mas tinha ar condicionado...rs O sorvete é bom mas encanei quando vi uma barata no chão, creio que deve ter vindo da rua porque estávamos perto da porta e tinha um vão ali. Mas já quis ir embora.


Depois passamos no mercado para comprar água. Fomos na rua Maipú, perto do hostel. Tem mercado Dia, Carrefour express ou chino. Aí eu queria tomar um banho e jantar. Tinha anotado algumas hamburguerias pra experimentar e fomos na mais próxima de lá. A Pérez H. Essa hamburgueria estava na lista das melhores de Bs As. E eu realmente amei. Peguei um hambúrguer de carne clássico Ramón, Queso y Tomate. E pedi batata frita e uma coca, total $200 pesos = +- R$35. O Fabio não estava com fome, tomou a cerveja artesanal da casa e disse que era muito boa.
O lanche é muitooo gostoso e os molhos pra pegar no balcão também. Gostei muito do molho de alho. Vale super a pena e tem várias lojas na cidade.




Lugar super agradável, bom atendimento e bacana. Isso tudo já era quase 0h. Voltamos pro hostel e fim.